A cidade ainda não se recuperou completamente dos estragos provocados pelas chuvas dos dias 22 e 23 de março. Seis escolas municipais continuam com as aulas suspensas.
As unidades de ensino que permanecem sem aulas são o CEMEI Carmem Pinto Nogueira da Gama e o EMEIF Domingos Bravo Reinoso, na Vila do Sul.
Na Zona Rural, a EMFA George Abreu Rangel, a EMUEF Guido Mauri e a EMUEF Bom Ver também não estão funcionando.
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O Secretário de Educação de Alegre, Vanderson Valadares, passa algumas orientações, para tranquilizar as famílias dos mais de 400 alunos que estão sem aulas desde segunda-feira (25).
“Nesse momento é muito importante pensar na segurança desse retorno às aulas. Além da limpeza, da higienização das instalações, dedetização e outros controles de pragas, é necessário a checagem minuciosa da parte elétrica e de uma avaliação concreta da possibilidade de danos nas estruturas dos prédios ”, explicou.
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Segundo Vanderson, esta retomada pode ser gradativa. Ele pede aos pais que acompanhem os canais oficiais da Prefeitura de Alegre para se atualizarem, à medida que forem divulgadas as informações sobre a autorização do retorno das aulas, previsto para a próxima terça-feira (9), na maioria das escolas.
“Estamos cuidando de todo este processo junto dos gestores, para que o retorno dos alunos às atividades seja o mais breve possível. Cada uma dessas escolas foi atingida de maneira diferente. Portanto, cada caso é um caso. A prioridade é a plena segurança das crianças e dos servidores. Por isso, o retorno pode variar de acordo com a situação em que ficou cada uma dessas unidades de ensino”, esclareceu o secretário.
Ensino Estadual e Superior
Na segunda-feira (25), a Secretaria Estadual de Educação (Sedu) informou que cerca de 4.400 alunos de escolas estaduais estavam com as aulas interrompidas em virtude das intensas chuvas que atingiram o Sul do Espírito Santo.
Em Alegre, as aulas retornaram por completo na segunda-feira (1), nas escolas estaduais.
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A Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Alegre (Fafia), também suspendeu as aulas na semana passada, por conta das dificuldades que alguns alunos e professores teriam para estarem presentes.
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A Universidade Federal do Espirito Santo (Ufes) e o Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), adotaram a mesma medida de suspender às aulas e as atividades administrativas, mas o funcionamento também voltou ao normal na segunda (1).
Outros números do temporal
O levantamento do Comitê de Urgência, criado para gerenciar as ações da Prefeitura de Alegre, após o temporal aponta que 535 famílias foram atingidas. Pelo menos 2.324 pessoas perderam praticamente tudo.
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O saldo da destruição provocadas pelas chuvas em Alegre ainda incluiu mais de 6 mil metros quadrados de ruas, 45 quilômetros de estradas rurais e 543 imóveis danificados, além de 26 pontes
E não é só isso! No relatório enviado ao Governo do Estado, na última quinta-feira (28), constavam 18 imóveis interditados na sede do município, dois no distrito de Rive e outro no Distrito de Café.
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As unidades de Saúde Vila do Sul e da Rua Misael Barcelos continuam interditadas, assim como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), que está com atendimentos suspensos.
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O Abrigo Institucional calculou uma perda de R$ 35 mil em bens móveis e o Almoxarifado Central teve pelo menos R$ 3,5 milhões em prejuízo, enquanto as atividades do Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores (Ipasma), precisaram ser transferidas para a sede da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Alegre (FAFIA).