Depois de assumir a Prefeitura de Alegre e editar decreto de urgência administrativa, o prefeito Paulo Lemos justifica sua atitude ao afirmar que o município se encontra em estado deplorável, financeiramente e administrativamente. Entre os muitos problemas enfrentados, o prefeito destaca a dívida que chega a, aproximadamente, R$ 7 milhões, sem contar mais R$ 4 milhões de uma autarquia do município, mais precisamente a Fafia.
Segundo Paulo Lemos, a maior parte da arrecadação do município está comprometida com parcelamentos de dívidas. Inclusive, o parcelamento de uma dívida de R$ 2,534 milhões com o Fundo de Pensão que foi fechada no final de 2012. De acordo como prefeito, isso fere a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Não se pode fazer qualquer parcelamento no último quadrimestre do ano”, destaca
Por isso, o prefeito Paulo Lemos revela que está fazendo “economia de guerra”. “Quero chegar a R$ 280 mil de economia por mês”, afirma. Para isso, conta que está cortando aluguéis, locação de veículos e limitando ao mínimo os comissionados e contratados, além de outras despesas diversas. “Por isso, a Prefeitura não vai realizar carnaval na cidade, porque seria uma incoerência, com o município devendo tanto, gastarmos com festa”, enfatiza o prefeito.